quarta-feira, 8 de julho de 2015

Volta. E a gente prova ao mundo inteiro que em um segundo de reencontro o nosso amor cura todas as eternas horas afastados...

Estou pensando em você e quero te ver, embora neste horário deva estar aflito, concentrado no percurso que terás pela frente até alcançar seu próximo destino. Admito, preciso de você, só de você, de qualquer jeito. Chateado, fechado ou briguento. Nem que seja pra compartilhar o silêncio, uma cerveja, uma coca-cola ou uma música de Adson e Alana que lembre nós dois. Mas preciso de você. Qualquer você.
Vez em quando, proponho a mim te esquecer. Ai, logo após uns segundos, lembro uns risinhos seus e daquelas ajeitadas de cabelo que balançavam meu mundo inteiro e acabando esquecendo o que me propus. Noutros momentos, tenho vontade de te sacudir só para tentar roubar segredos de como conseguiu me esquecer assim tão fácil.
 Em que médico foi? Qual remédio tomou? É comprimido ou em gotas? Quantas vezes ao dia? Fez quimioterapia? Banho de sal grosso? Sei lá. Vejo o seu sorriso por aí e teus dentes gritam que já não sou mais inquilino do teu corpo.
Mas logo mais, quando a noite chegar e o frio chato invadir teu caminhão e for lhe fazer companhia, você sentirá que precisa mais de mim do que imagina. Vai jurar que não, mas no fundo, no fundo, assumirá a falta que te fiz nos seus dias. Vai dizer de todas as bandas novas que ouviu e pensou em colocar no pendrive para ouvir junto comigo. Vai contar sobre as novas cidades que conheceu e sobre os cartões portais que me escreveu, mas não me enviou. Vai relembrar cada gargalhada que deu e que ficou triste logo após notar que não iria me contar o motivo da tua felicidade.
Eu tô com um tanto de novidades. Novos livros. Novas músicas. Novos filmes me fazem chorar como uma menininha. Talvez, agora, lendo isso aqui ou perdido entre as vodcas e o novo CD do Cristiano Araújo, você queira voltar. 
Volta. E a gente prova ao mundo inteiro que em um segundo de reencontro o nosso amor cura todas as eternas horas afastados.

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