segunda-feira, 11 de junho de 2012

É incrível...

É incrível a forma com que nos momentos difíceis, os pensamentos brotam facilmente e saem como lição de vida pra outras pessoas. 
De uma forma harmônica, os dias cinzas, são traduzidos em palavras, onde de caneta ao punho, aquele que sofre extrai sua dor, como se pudesse deixar de senti-la e passar a estudá-la, lendo-a na busca de uma solução. Para quem escreve, a cura; para quem lê, talvez seja uma luz, uma resposta, ou um mero passa-tempo.
Bom ou ruim, certo ou errado, o remédio da minha dor está ao alcance de minhas mãos, basta chegar até ele.


Não se incomode então se eu te ligar às duas da manhã perguntando aos prantos se você gosta de mim de verdade. A culpa não é minha, e sim dessa maldita dor insana que me faz pular muros para saber o que há do outro lado. Minhas vontades me perseguem, me cobram uma resposta devidamente qualificada aos apelos do coração. E me diga, como colocar a razão na frente do coração? Ele atropela, grita para ser o primeiro, a resposta final, o ganhador. Quer ganhar um carinho, um afago, um beijo de boa noite. Ele fica espremido no peito, refugiado, clamando por uma mão forte para apertar, por uma palavra doce sussurrada no pé do ouvido, por alguém a quem pedir proteção divina antes de dormir...

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