Parada, sentada na calçada vendo a felicidade passar, nos passos de quem segue. Eles andam felizes, será que a dor só a mim alcançou? Se existe dor entre eles não a vejo, são vidas completas. Passam por mim, alguns todos os dias no mesmo horário, não me vêem. Invisível, estou aqui em baixo, não dá pra ver...
Deixe-me aqui então, quando a felicidade erguer-me, vou olhar os cantos, vou meio aos trancos com meus passos tontos, ei de regar onde passar com tamanha compreensão apenas pelo momento existir, dividir... Serei feliz. Já que minha dor ninguém quis ouvir.
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