domingo, 24 de maio de 2015

Mas estou vazia, e eu queria tudo...

E, às vezes, a gente não está esperando, mas chora. Chora como se o mundo fosse acabar, como se não pudesse fazer mais nada. Até pensa: "estou me sentindo sozinha", e como se fosse só mais uma onda qualquer  do "marzão" que a gente vive surfando, a certeza de que, realmente, estou sozinha me invade a alma. E como dói ter essa certeza momentânea; como dói sorrir como se estivesse satisfeita. Quero dizer: Estou satisfeita com a minha saúde, estou viva. Mas estou vazia, e eu queria tudo. Tudo que pudesse me ferir, mas estar vazia não. O vazio é tão sombrio; tão mesquinho; tão sem fim. Não quero ter que acostumar com mais esse detalhe que o "marzão" no dá. Não sei se minha estrutura suportaria. Mas sei que, se fosse receber algum conselho nesse momento, me diriam: "a vida é assim"...


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